03/07/2013

Seguro residencial: saiba por que o custo-benefício compensa


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São Paulo - Se o brasileiro é apaixonado por carro, também é obcecado pela compra da casa própria. Mas sem dúvida é mais fácil conhecer quem contrate seguro de carro do que alguém que tenha uma apólice para a sua casa. É claro que o mercado de seguros ainda tem muito que caminhar no país, mas o custo-benefício do seguro residencial pode compensar, especialmente para quem mora em locais de risco.

Imagine viver em uma casa numa região com grande incidência de vendavais ou alagamentos. Ou então morar em um local onde o fornecimento de energia elétrica não seja muito estável, com picos de luz frequentes. Nesses casos, uma apólice para cobrir a reposição dos bens e uma eventual reconstrução da casa pode valer muito a pena. O custo de um seguro-residência bem completo não costuma ultrapassar 0,5% do valor do imóvel, chegando, quando muito, a 1% desse valor, ao passo que o seguro de carro costuma variar entre 3% e 9% do valor do veículo.

Além disso, o segurado pode escolher as coberturas mais adequadas ao seu perfil. Por exemplo, quem mora em um apartamento no 15º andar certamente não precisa contratar uma cobertura para enchente ou vendaval. Mesmo assim, ao buscar um seguro, o segurado deve ler atentamente as exclusões no contrato, para se certificar de que os eventos que podem lhe ocorrer estão de fato cobertos.

A contratação de um seguro residencial deve ser feita em uma seguradora que alie um número razoável de coberturas suficientemente amplas a um bom preço. Para isso, pesquisa é fundamental, e a ajuda de um corretor é aconselhável

O que pesa no preço

O valor segurado de um seguro residencial deve ser determinado não a partir do valor do imóvel, mas sim dos custos para reconstrução e reposição dos bens que possam ser roubados ou danificados. O valor do terreno, portanto, não entra nessa conta, pois mesmo se o segurado tiver sua casa inteiramente destruída, ainda será dono do terreno.

Para determinar o custo de reconstrução leva-se em conta o valor do metro quadrado, incluindo os acabamentos. Já o valor de reposição dos bens do interior da casa é estimado após inventário, feito pelo próprio segurado ou após perícia da seguradora. É preciso levar em consideração que nem todos os itens são cobertos pelo seguro residencial regular. 

O valor do prêmio, por sua vez, dependerá de fatores como a quantia segurada, a quantidade e os tipos de coberturas.

Veja também como a localização e o tipo de imóvel impactam o valor do prêmio:


- Casa X Apartamento: O seguro para apartamento costuma ser, em média, 20% mais em conta que o seguro de uma casa na mesma região. Apartamentos dispensam, por exemplo, coberturas como as de alagamento e vendaval, eventos que podem castigar uma casa. Além disso, casas estão mais expostas à ação de bandidos, por não contarem com itens de segurança como porteiro e câmeras, o que pode requerer uma cobertura reforçada de roubo e furto.

- Habitual X Veraneio: O seguro para casa de veraneio é mais caro e pode até ser recusado por algumas seguradoras. Como fica vazia a maior parte do tempo, esse tipo de residência fica mais vulnerável a furtos e há mais riscos de destruição em caso de incêndio, pois não há ninguém para conter o fogo a tempo.

- Madeira X Alvenaria: Casas de madeira são, é claro, mais frágeis em caso de incêndio, vendaval ou alagamento. É de se esperar que o seguro seja mais caro.

- Localização: Locais com grande incidência de vendavais, raios, granizo e alagamentos ou ainda aqueles com alto índice de roubo a residência encarecem o prêmio. Por outro lado, é justamente nessas regiões que essas coberturas se fazem mais necessárias.

(Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/seguros/noticias/seguro-residencial-saiba-custo-beneficio-compensa-599168?page=1)


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